“Festa estranha com gente esquisita”, o trecho clássico de Eduardo e Mônica (Legião Urbana) mostra que nem sempre sair de casa é sinônimo de diversão.
Nesta mesma linha, a banda Olívia lançou o clipe de “Festa de Merda”, que como o próprio nome sugere, retrata aqueles encontros que perdem feio para uma maratona de uma série qualquer no Netflix; o single faz parte do disco “Jardineiros de Concreto”, lançado há um mês.
Na letra, os músicos Mateus Albino (guitarra e vocal), Luis Vidal (vocal e guitarra), Johnny Carvalho (baixo), Murilo Fedele (bateria) e Pedro Lauletta (teclado e percussão) falam sobre os “malas”, encrenqueiros, música alta, entre outros coisas bizarras que temos que aturar em uma festa ruim. Veja abaixo o que não pode faltar numa “Festa de Merda”. A lista completa saiu com exclusividade no blog CultCultura.
Os “malas”
Quem nunca ouviu a expressão “que mala sem alça”? Pois é, aquela pessoa que se acha a última bolacha do pacote, que anda desfilando e com o ar de superioridade. Infelizmente, os malas não são exclusividades em festas, eles (ou elas) estão por toda parte.
Som Alto
“Oi?”, “O quê?”, “Pode repetir?”, esse é o resumo da conversa em uma festa ou balada quando o som está muito alto. Se a música é boa, pode aumentar o volume, mas não precisa exagerar nos decibéis.
Os encrenqueiros
“Todo malandro anda em bando, procurando a primeira encrenca”. Como a própria letra da música diz, este perfil não é raridade em festas. Nós só gostaríamos de saber qual é a graça de tocar o terror e atrapalhar a diversão dos outros. Deixa disso, pegue a sua cerveja e aproveite, meu bem.
Cerveja estupidamente gelada
Ok, vivemos num país tropical e quando estamos no verão, o calor é fortíssimo. Mas nem por isso, precisamos deixar a temperatura da cerveja à beira de congelar. É, claro, que cada tipo tem sua peculiaridade, mas não precisa chegar nos 5 graus negativos. A cerveja muito gelada perde o sabor e nem precisa ser um sommelier para saber disso.
Os solitários
Todo e qualquer evento, o(a) solitário(a) se retrai e fica de canto só observando a galera se divertindo. É daqueles que se forçou a sair de casa para tentar manter uma vida social, mas chegando lá fica com vergonha de tudo e de todos e não vê a hora e arrumar uma desculpa para voltar para casa.
Os penetras
Mais difícil do que ganhar na Mega Sena, é fazer uma festa e não aparecer nem um penetra. Neste quesito, além de citar isso na letra, os músicos viveram na pele o que é começar uma festa com poucas pessoas e terminar com outras – várias – que surgiram do além.
Assista o clipe: